terça-feira, agosto 26, 2008

Olimpíadas 2008

Estive ausente bastante tempo aqui do blog por causa de 1) falta de vontade de comentar certas coisas e 2) Olimpíadas. Mas falemos da última.

A Olimpíada é uma ótima oportunidade de vermos o quanto o mundo pode ser ao mesmo tempo fantástico e desigual. É o espelho da nossa humanidade, ali, num mesmo lugar, competindo durante duas semanas.

É uma festa diretamente ligada ao espírito nacionalista de quem a promove e serve como uma espécie de trampolim ou legitimidade para nações que almejam algum respeito mundial. Afinal, no jargão, a cidade sede vira uma espécie de "capital do mundo".

É por isso que países emergentes se estapeiam para conseguir promovê-la, incluindo Coréia do Sul em 1988 e China agora, 20 anos depois. O Brasil não fez tão feio dessa vez, conquistou 15 medalhas, sendo 3 de ouro em esportes que nunca havíamos chegado a tal pódio. De todos os esportes que realmente tínhamos chances, acabamos trazendo medalhas praticamente em todos eles.

Mas voltado à questão da sede, será que o país precisa disso? Se for pra tentar conquistar algum respeito, sim. Além disso, uma festa dessa mexe com o povo todo, incluindo seu orgulho. O povo daqui, pelo que eu andei lendo, além de não confiar na capacidade do Brasil sediar um evento desse, não estaria animado para tal. Porém, o Pan não foi um fracasso, embora em termos de escala, estejamos bem abaixo de uma Olimpíada.

O fato é que das cidades finalistas, Madri, Tóquio, Chicago e Rio de Janeiro, acredito que Chicago seja a eleita. Não só por conta de uma espécie de rodízio de continentes (Ásia em 2008, Europa em 2012), mas também porque eu ainda acho que não é a vez do Rio. Veremos dia 2 de outubro de 2009, quando for divulgada a cidade.

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